domingo, junho 22, 2008

Gelo em Marte

A NASA anuncinou esta quinta-feira que a sonda Phoenix encontrou gelo na superfície do planeta vemelho, uma descoberta crucial na busca por água e sinais de vida no vizinho planetário mais próximo da Terra.

A prova apareceu numa série de fotos enviadas pela sonda ao cavar sobre o círculo ártico de Marte, mostrando pedaços de material branco que pareceram derreter ao longo de vários dias.

A presença de água é fundamental para saber se a vida, mesmo na forma microbiana, existe ou já existiu em Marte. Na Terra, a água é um componente imprescindível à vida.

A Phoenix pousou em 25 de maio e descobriu o material branco sob poucos centímetros de solo. A NASA estava cautelosa quanto a composição do material pois ele poderia ser sal. Entretanto, uma seqüência de fotos mostrou os pedaços desaparecendo lentamente, confirmando a informação de que se tratava de água congelada.

Embora a descoberta seja fascinante, é apenas o primeiro passo na missão principal da Phoenix: determinar se a água já fluiu em Marte e se a vida existe no planeta em qualquer nível.

Nas próximas semanas, a equipe científica da missão irá analisar o gelo e o solo para determinar sua história geológica e buscar material orgânico.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Intercâmbio Brasil - Argentina

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está recebendo propostas para o Programa de Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil/Argentina.

Os interessados têm até 15 de fevereiro para enviar projetos. O objetivo é estimular a cooperação acadêmica entre os dois países por meio do intercâmbio de docentes e alunos de pós-graduação.

A parceria tem como público alvo instituições de ensino superior com cursos de pós-graduação recomendados pela Capes e pela Comisión Nacional de Evaluación y Acreditación Universitaria (Coneau), da Argentina.

Os projetos terão a duração de dois anos, sendo prorrogáveis por mais dois.

sexta-feira, novembro 30, 2007

Aumento na pesquisa

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou ontem (29/11) os resultados do novo censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil. O levantamento apresenta o cenário atualizado da ciência brasileira a partir de informações dos grupos de pesquisa.
As bases incluem dados sobre recursos humanos constituintes dos grupos, linhas de pesquisa, distribuição geográfica, especialidades do conhecimento, setores de atividade envolvidos, produção de ciência e tecnologia dos participantes e padrões de interação dos grupos com o setor produtivo.
A pesquisa teve a participação de 21 mil grupos de 403 instituições, englobando 90.320 pesquisadores e 128.969 estudantes. Em 2004, foram registrados 19 mil grupos e 77 mil pesquisadores.
Entre os pesquisadores, o número de doutores aumentou 10 mil em relação a 2004, chegando a 57 mil, ou 64% do total.
De acordo com o censo, a pesquisa brasileira passa por um processo de gradual descentralização regional. Sul e Sudeste, juntos, registraram um crescimento de 5% no número de grupos de pesquisa, enquanto as regiões Centro-Oeste e Nordeste cresceram cerca de 17%. A região Norte cresceu 21%.
O Sudeste aparece com 10.592 grupos (50,4% do total), seguido pelo Sul com 4.955 (23,6%), Nordeste com 3.269 (15,5%), Centro-Oeste com 1.275 (6,1%) e Norte com 933 (4,4%).
O Estado de São Paulo é o que tem mais grupos, com 5.678 (27% do total do país). Em seguida estão Rio de Janeiro, com 2.772 (13,2%), Rio Grande do Sul, com 2.180 (10,4%), e Minas Gerais, com 1.919 (9,1%).
Medicina é a área com maior concentração de linhas de pesquisa, com 4.928 das 76.719 linhas registradas. Em seguida, vêm agronomia (4.363), educação (3.897), química (3.606) e física (2.794).
As áreas que concentram o maior número de grupos de pesquisa são educação, com 1.483 (7,1%), e medicina, com 1.276 (6,1). Em 2004, as posições estavam invertidas, com 1.194 grupos atuando na área de educação e 1.257 em medicina.

Mais informações: www.cnpq.br/censos

quinta-feira, novembro 29, 2007

Gêmeos

De todos os planetas do Sistema Solar, Vênus é o mais parecido com a Terra, além de ser o mais próximo também na distância. Os dois têm massa, volume, área superficial, raio, densidade e velocidade de escape semelhantes.
Mas as similaridades na forma e origem não se estenderam para um ponto fundamental: a vida. Enquanto o clima permitiu que a Terra florescesse, Vênus se tornou um lugar infernal, com atmosfera composta por 96,5% de dióxido de carbono e nuvens de ácido sulfúrico, pressão atmosférica 92 vezes maior e temperatura superficial que ultrapassa os 450ºC.
Tentar entender o que deu errado é o objetivo da missão Venus Express, lançada em 2005 pela Agência Espacial Européia (ESA).
Em oito artigos publicados na edição desta quinta-feira (29/11) da revista Nature, diversos grupos de cientistas apresentam os resultados das mais extensas análises feitas até o momento sobre o vizinho terrestre. Chamá-los de gêmeos não é exagero, ainda que tenham crescido de modo tão diferente.
No artigo principal, destaca-se que apesar de Vênus não ter nem sombra da vida existente na Terra, as semelhanças entre os dois é o principal destaque – e foi muito maior na infância dos planetas.
Segundo os estudos, as altas temperaturas, os ventos zonais (que circulam pela latitude) e a turbulência próxima ao equador de Vênus resultaram na densa atmosfera e na grande quantidade de gás estufa retida na atmosfera do planeta.
A superfície inóspita de Vênus teria sido causada pela quebra das grandes quantidades originais de vapor de água em moléculas de hidrogênio e oxigênio. A primeira, mais leve, escapou no espaço, enquanto o elemento mais pesado permaneceu e se oxidou na atmosfera, resultando na superfície quente e seca atual.
A Venus Express também descobriu algo intrigante: descargas elétricas. A questão é que os cientistas achavam que não deveriam existir raios no planeta por conta do tipo de nuvens, parecidas com as de poluição observadas na Terra. Além disso, apesar da proximidade, os astrônomos nunca observaram qualquer raio em Vênus. Entretanto, a sonda identificou ondas eletromagnéticas de baixa freqüência e curta duração que se estima tenham origem em descargas elétricas.
A missão européia está prevista para durar até 2013. Segundo os autores do estudo, futuras análises ampliarão não apenas o conhecimento a respeito de Vênus, mas também da própria Terra. Afinal, dizem, a atual atmosfera venusiana pode ser vista como uma extrapolação radical da terrestre, em ritmo de aquecimento promovido pelo efeito estufa. Ou seja, semelhantes na origem e no fim.

segunda-feira, julho 02, 2007

Férias

Informamos aos nossos caros leitores que este blog estará em férias durante o mês de julho. Voltaremos a publicar em agosto.

sexta-feira, junho 29, 2007

Prêmio Finep tem prazo prorrogado

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) decidiu prorrogar até 30 de julho o prazo para inscrições no Prêmio Finep de Inovação Tecnológica 2007.
O prêmio foi criado para reconhecer e estimular a inovação nas mais diversas áreas. Na etapa regional, são escolhidos três finalistas de cada categoria, dentre os quais é eleito um vencedor. Os vencedores regionais concorrem na etapa nacional, realizada em Brasília.
Segundo a Finep, o objetivo é identificar, divulgar e premiar esforços inovadores desenvolvidos e aplicados no país por empresas, instituições de ciência e tecnologia brasileiras ou instituições públicas e privadas sem fins lucrativos.
Lançado em 1998, inicialmente restrito à região Sul, o prêmio obteve 25 inscrições em seu primeiro ano. A partir de 2000, quando passou a ter caráter nacional e atingiu todas as regiões do país, teve 279 participantes. Em 2006, foram 677 inscritos.
Mais informações: www.finep.gov.br/premio/regulamento.html

quinta-feira, junho 28, 2007

4º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel

A quarta edição do Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel será realizada de 3 a 7 de julho, em Varginha (MG).
O evento, promovido pela Universidade Federal de Lavras, tem o objetivo de apresentar avanços tecnológicos e analisar procedimentos relacionados à produção agrícola, industrialização e logística, comercialização de óleos, gorduras, biodiesel, qualidade e meio ambiente.

Mais informações: http://oleo.ufla.br/